"La Corneille Noire, é onde eu conto minha vidinha pacata de andanças, estudos, passeios e prazeres por Paris."

segunda-feira, 28 de março de 2011

Serbja Photos

 O tal do forte, e a melancia gigante!
 Eu e Ana no restô à la Alcabar e a Casa do meu avô...
 O primeiro café tendendencia que fomos, os tais barquinho de arroz, com o peanuts butter salé e a carninha delicia.
 A estrutura do tal café
 o jantar, pós espetinho... hahaha...  esse é o tal do girls dreammy !
 nós !!!
 adorei o fundo da parede "aurora", umas rakyas depois...
 Lições de sérvio
 Caminhando no parque a beira do rio....
 wanna a photo?
 A familia da Ana !!! muito queridos !!!
 Chez Ana...
o cartão da "casa do meu avô" no mural da ana, a caminho do meu bem...

sábado, 26 de março de 2011

Parte 2!


Pós brunch, com pão, manteiga, azeitonas e carne de ontem, esperamos a Ana chegar em casa para sairmos. Estava um dia frioe chuvoso, fomos tentar andar no parque. Demos umas voltinhas, mas não deu pra aguentar muito tempo.
O parque é bem usado, tem uma pista de corrida e uma ciclovia à beira do rio. E no rio tem os tais dos café/clubs. Fomos tomar um café e comer um docinho, bem gostoso por sinal, meio arabe com mel, mas era turco. Alias eles tem muitas referências turcas na sérvia.
Passamos uma tarde gostosa tomando café, papeando e vendo o rio e imaginado no verão. Tentei fotografar a Ana, mas estava com uma dificuldade de foco.





De lá demos uma passeada de carro pela cidade, tava uma friaca do cão. Fomos num shopping, dar um rolezinho e procurar alguma coisa que não me lembro o que, comprei uns regalitos sérvio. E a noite fomos jantar na casa dos pais dela, que eu não conhecia, mas estavam animados com a minha visita. Conheci os irmãos gemeos da Ana, a Milena e o Milan, que na época que eu a conheci moravam em Budapeste e tinham 4 anos. Hoje são dois jovens lindos de 17 anos, ele craque do judo, ela craque em volei. E a Ana, craque no tenis, alias Victor, ela reclama que joga muito bem e não tem com quem jogar, eu falei que você sofre do mesmo mal de não ter parceiro e já marquei uma partida na serra.... ahahaha....
Comemos mais comidinhas típicas, que não sei o nome. E não aguentavamos outra balada, então fomos pra casa da Shaska, uma amiga dela que já tinhamos conhecido ontem e passamos uma noite agradavel lá, conversando, ouvindo música, vendo videos do youtube... bem gostoso e tudo que eu queria da viagem, passar momentos gostosos sem loucura de turista.
No domingo, combinamos de tomar café da manhã numa ruazinha do centro, uma tortinha de queijo e iougurte, super sérvio, fomos a catedral ortodoxa, enorme que fica no centro, e está em construção há 10 anos! Por fora está pronta, mas falta o trabalho de pintura interna. Então como ana queria muito que vissemos uma igreja ortodoxa, fomos numa capelinha ao lado que estava tendo um batizado.... assistimos o final da cerimonia.
Continuamos passeando de carro, mas aquela chuvinha ralinha nos atrapalhou um pouco, então fomos fazer nosso último passeio no supermercado de Belgrado.
Demais, uma porção de coisas interessantes, eu gostei muito que eles tem bolachas maizena, e melhor, eles tem farinha de bolacha maizena (imagina só se tivessemos isso no Brasil, fazer torta de limão seria 50% mais fácil de se fazer)
Eu comprei rakya (obvio, não me vejo mais sem ela) e café turco e panelinha de fazer café turco.
Quem queiser exprimentar em agosto, na peixoto, é só chegar para meus comemorar meus 25 anos!!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Zivali


4:40 trocada, pronta e a caminho da gare de l’est. Pegamos um onibus noturno até o Charles de Gaulle. As 10 hs estava em Münich fazendo escala e ao meio dia cheguei em Belgrado!
Uau. Nem estava acreditando que a pouco ia reencontrar a Ana que não via fazia 11 anos. Tinhamos 15 e 16, hoje 25 e 27.
Eu e a Luana chegamos bem, pegamos um taxi com um taxista bizarro que não acreditava que eramos brasileiras, o trajeto de 10 minutos custou 1300 dinars, foda essas moedas que valem muito fico mega confusa. Chegamos em Belleville (bairro da nova belgrado), onde a Ana mora, e lá encontramos um amigo dela que eu não saberei reproduzir o nome. Ele abriu o apê para nós e depois nos levou para o city center, onde a ana trabalha e deu uma descidinha para nos dar um oi e um abraço saudoso!
Foi entranho e incrivel ao mesmo tempo, e foi tão rápido porque logo ela voltou ao trabalho,  ela continua igual, um pouco mais mulher, e com cabelos longos, bem bonita. Eu, segundo ela continuo a mesma sem aparelho.
Fomos dar umas andanças pelo centrinho na rua principal, tirei fotos adoidada, aNInhaaa obrigada por ter insistido em eu trazer a camera. O que mais me impressionou foram as misturas de arquitetura, estilos e gente nas ruas. Eu meio que defini como uma mistura de Rio, São Paulo, Brasilia, Paris, Amsterdã e Campos. A parte antiga da cidade tem uns prédios que poderiam ser encontrado no centro de São Paulo ou do Rio, colunas redondas com pé direiro auto, calçadão meio detonado, gente pelas ruas em bastes e cafés, grafites nos muros. 





Caminhamos até o antigo forte Kalemegdan da cidade que fica no encontro dos dois grandes rios da Sérvia, o Sava e o Dunav. O forte hoje é usado como parque, e estava cheio de casaisinhos namorandinhos, senhores jogando xadrez (tipo umas 15 rodas, o negócio é sério lá), jovens fazendo pique-nique e passeando com cachorros, conheci a stella, uma cachorrinha muito sapeca que não parava quieta com os donos. (lá os cachorros passeiam  sem coleira tranquilamente). Também tem umas quadras de tênis de saibro à disposição com direiro a  treino com o novak djokovic ( mentirinha)
A vista do forte é linda, tentei fazer umas panoramicas, vemos muito verde (no caso galhos porque a primavera ainda não chegou) a ilhazinha de veliko ratno ostrvo, e a cidade nova, mas o mais interessante é que vemos muita floresta e muito horizonte. Em ambos os rios, tem vários barquinhos atracados que durante o dia são cafés ou restôs e a noite viram pubs e dancing clubs.
Voltando ao forte, eis que derrepente vejo a coisa mais incrivel, uma melancia gigante, e chagando mais perto percebo que além de ser uma melancia gigante é um banco!!! Irado!
As 17 hs voltamos para o ponto de encontro combinado com a Ana. E de lá fomos passear pelos locais mais descolados de Beograd. Primeiro caminhamos num local que poderia ser a Bela Vista paulistana revitalizada, cheio de casinhas antigas lindas e algumas começando a virar cafés chiques, mas baratinhos e com gente normal na rua, tudo misturado, nada de tribos.
Andamos por lá, e a Ana queria nos levar num lugar novo, super, que é um desses lugares tendências, é um restô, com loja e design. E de arquitetura supermoderninha. Umas lamadas balãozinho penduradas com fiação e forro aparente, mas de um jeito harmonioso, umas mesas pra casal, mas outras mesonas pra todo mundo sentar junto. Ficamos numa dessas, eu pedi tônica (pra não errar, queria uma limonada, mas não rolava) e alguma coisa x do cardápio que a Ana disse que eu ia amar. E amei, veio o seguinte: 2 espetinhos de uma boa porção de carne delicia, com cebolinha, chalota e pimentão grelhados,  barquinhos de arroz (tipo meia lua) assados fazendo às vezes dos “tacos” e um potinho com um molhinho que é a coisa mais incrivel que já exprimentei, uma coisa de amendoim salgada e molinha. O objetivo era comer tudo junto nos “taquinhos”, nhami ! Depois disso tudo a Ana diz, não come muito porque eu fiz umas reservas num restaurante típico pra gente jantar. (nessa hora fiquei feliz)
Demos uma voltinha no lugar e encontrei Melissas, a Ana nunca tinha visto na vida e se apaixonou, prometi enviar do Brasil, lá custavam 19000 dinars (equivalente a 190 euros) e nossa conta em tres deu 1200 dinar (equivalente a 12 euros) A sérvia é o paraiso!
Voltamos pra casa dela pra Ana descansar, mas ficamos ouvindo música, papeando, contando as lembraças, os causos, ela contou do ex-namorado eu contei do meu atual (só sei falar disso). Ela me contou a história da Sérvia dos útimos 25 anos, comunismo, iuguslávia, ditador, guerra, bombardeio da otan, guerra, enfim paz , separação de sérvia e montenegro, assassinato do melhor primeiro ministro que a sérvia teve. (isso resumindo, mas tenho vários fatos e impressões para contar)
Tivemos uma sessão mulherzinha e nos maquiamos, fizemos a unha e saimos 40 minutos atrasadas, pegamos uma amiga da Ana no caminho a Natascha, sérvia, mas mora em Londres e estava passando o week-end em belgrado visitando os amigos. Esqueci de comentar que a Ana é a pessoa mais popular que conheço, nesse pequeno trecho que andamos, ela encontrou uns 5 amigos na rua do nada, inclusive a própria Natascha, e segundo ela a cidade nem é tão pequena assim. 2 milhões de habitantes.
Ok , Kaoaha Nayo (em letras russas) foi o restaurante que fomos jantar, muito fofinho por dentro,  ao estilo alcabar de buenos aires e do jeito que eu sempre sonhei “a casa do meu avô”. Todo coloridinho e cheio de detalhes nas paredes, objetos, adorei. Sentamos e a Ana e a Natascha pediram tudo eu e a luana só nos olhamos e aceitamos o que viria.
Primeiro vieram umas entradinhas para comer com pãozinho ou com um pãozinho frito (parecido com aqule bolinho judaico), o que mais gostei foi uma coisa tipo manteiga, mas era feita de natas. Comi muito. Ai veio a bandeja cheia de carnes gostosas, e o tal do “girls dreams” uma carne enrolada, recheada desse creme de natas e frito numa farinha, comi com a mão!
Fora essa comilança toda, eu tomava Rakya a doidado. Rakya é uma bebida típica sérva que eu viciei, tipo uma cachaça bem fraquinha e com sabores, exprimentei de Dunya (fruta típica de lá, tipo uma maça amarela) e de mel. Fiquei meio bebinha, mas consciente e pedi pro garçon dois copinhos de Rakya pra beber em casa! E ganhei! Zivali (se pronuncia Givali)
Durante o jantar  a conversa rolou solta foi incrivel, e cheguei a brilhante conclusão nunca antes pensada, mas nós, brasileiros e sérvios falamos a mesma lingua. Juro. Os fonemas são iguais, e temos várias sons que talvez não signifiquem nada, mas parecem. Mas da me, é me dá! Igual!
Fim de noite, fomos pra um bar dançante que vários outros amigos da Ana tavam nos esperando. No carro dançamos “dirty dance”e “laila” foi divertidissimo.
No bar ficamos um pouco, bebi mais um pouquinho. E a ana deu pêtê, então a mina, outra amiga dela, pediu um taxi e voltamos pra casa, exausta.
Dia seguinte acordei ao meio dia, e falei pra luana, putz queria muito comer aquela comida de novo!
E a luana, come, a gente trouxe as sobras, tá na geladeira. Irado, tinha esquecido!

Fim da parte 1

quinta-feira, 24 de março de 2011

Jeudi

Não é que hoje, saio dá aula munida de camera na mão e encontro uma celebridade em frente a escola!

saindo atrasada do carro para o ensaio, guardando as chaves, tirando o casaco.
 Dando mamadeira para os gemeos Alice e Otavinho.
 Falando com a fã.
 Posando de Debora Secco
 Sorriso espontaneo especialmente para nós da Corneille
Com a amiga Daniela do Chile.

terça-feira, 15 de março de 2011

lundi - lundi


Domingo nada típico. Acabei levantando bem tarde. Fazendo un brunch beeeeeem longo e não estudando nada.
Eu e a Ana, fomos num lugar chamado Bellevilloise em Belleville, descemos na estação Minemontant do metro, andamos umas subidas a dentro e encontramos o lugar. Ainda não tinhamos andado por essas bandas e me surpreendi, imaginava belleville um pouco mais parisiense do que encontrei. Muitos prédios “novos” com cara de perdizes, umas fachadas meio anos 70/80 com pastilhas coloridas em baixo das janelas dos quartos, nada de varandinha com parapeito de metal retorcido. Não gostei muito.
E o tal do lugar que fomos, a principio pensamos que era o maior mico do ano, mas foi bem interessante, um lugar meio studio sp com móveis antiguinhos meio desgastados e decadentes, um som bacaninha e um feira de novos estilistas e designer fashions (bartira ia pirar), fomos parar lá porque a catherine, amiga da Guga de Buenos Aires, e agora nossa amiga aqui nos convidou, chegando lá conhecemos a Carol, amiga da Catherina, que faz um curso de moda por aqui, e por acaso, temos várias amigas em comum, do cinema e do vera, essa bolhinha de mundinho que vivemo, foi ótimo. Eu e carol, marcamos umas andadas por ai, atrás de lojas de tecidos e ela vai me levar na “25” daqui... eba!
Saindo de lá, recebi um telefonema sendo convidada para um risoto de parma com brie na rue jules breton, irrecusável. Adélia’s specialité. Estava uma delicia! Fizemos um jantarzinho no chão do quarto da Luiza de despedida da Adélia e pré aniversário da Julia, tivemos momento skype com os pais da Adélia que são o máximo e já me convidei pra comer o hamburger famoso do pai dela... deus, só penso em comida nos ultimos tempos... Foram divertidissímos esses dias com as meninas, e ganhei a Luiza de amiga !
Cheguei de volta em casa, os danas tinham ido ver the fighter no cine.
 

13-3-2011

Hoje foi meio primeiro dia de garçonete, não muito oficial, mas foi. Gente e eu adorei. Primeiro arrumei o balcão, depois arrumamos o salão, colocamos as cadeiras pra baixo, arrumamos as mesas, passamos paninhos nas mesinhas, ligamos o som e foi! Hahaha
A Luiza foi ótima professora! Também aprendi a tirar café na máquina, a fazer chá libanes, compras (já comentei que adoro fazer compras para os outros? Adoro!) Foi muito bom, meio que nem cinema sabe que vc tem que arrumar o set? Mas de verdade. E o Richard, dono do café é um figura, um libanês-francês, que fala um pouco de português e só ouve música brasileira boa (victor hoje ouvi aquela do joão bosco que fala um monte de palvra sabe, e dai fala O BAR, tralalala... lembrei de você!) e agora está aprendendo japonês e tem seu mini-escritório num mesinha no meio do café... Adorei ter trabalhado lá, tomara que dê certo!!! E a comida deliciosa, esfihas, homus, colhada, falafel, babaganush, e tudo bem temperadinho e eu posso almoçar a vontade e comer aqueles docinho que eu amo, sabem??? Putz vai ser foda não engordar...
Como tive esse rendez-vous hoje até as 14 hs, assisti aula com minha profa. no horário da outra turma, mais tarde e foi sussa, adoro minha professora principalmente por ela ser boa e por ela entender as necessidades do aluno e se disponibilizar dessa maneira. Ela está empolgada com meu bulot.
A noite estudei bastante em casa, e falei com meus pais e o victor no telefone. Eles jantaram juntos hoje (ciuminho). E fiquei feliz e triste com os ultimos acontecimentos. 1) talvez nós consigamos morar na place monge em abril (feliz). 2) o victor conseguiu um trabalho do qual ele gosta muito (feliz). 3) o victor talvez não venha mais me visitar (triste). 4) meu pai adorou a idéia de ir no show do cat stevens comigo já que o victor não vai mais (feliz) 5) o victor está triste porque talvez não vá mais no show (triste). 6) gostei de trabalhar no café (feliz). 7) eu queria ficar estudando mais um mês até final de junho, mas assim não poderei viajar, mas também não quero ficar longe, nem quero voltar e quero viajar. (confuso)
Estou confusa e triste. (por mais pontos felizes que tenha)

14-3-2011

domingo, 13 de março de 2011

Sobre a semana de 6 a 13 de março


Essa semana foi super correria, além das aulas de grámatica tinhamos fonética a tarde e o Fischão e meu irmão para dar atenção. Acabou que todos os estudos ficaram atrasados, e o blog acabou empoeirando, mas estamos voltando a tona e contando os detalhes.
Na segunda foi dia de Foundie aqui em casa, nós 6 com muitos pãezinhos deliciosos, vinho e sorvete. A Paula e o Fischão conheceram nossa casinha fofa, e graças a Deus a Alberta não deu as caras (aliás até achei que ela tinha morrido, até agora a pouco, droga).
Na terça fomos encontrá-los no hotel e caminhamos no canal St. Martin, até acharmos um restô bem mignon às margens do canal. Comemos uma assiette de queijos e depois comi um prato delicioso, escalope de veau, coberto com beringela, molho de tomate e mussarela de bufala (d-e-l-i-c-i-o-s-a) acompanhada de uma massa fresca com molhinho vermelho e jambon, nossa foi insano! E super french, só uma garçonete fazendo tudo, tadinha.
Na quarta nos desencontramos na Lafayette, e acabamos só nos despedinho. Na quinta tive prova de gramática e tirei 19,25 / 20. Me senti bem sendo a melhor nota da classe, até poderia mudar de nivel, mas amo a profa. continuo aprendendo e gosto de ser boa aluna. Também tive minha maratona tititi já contada no post anterior.
Sexta, comemos doritos com soeur cream (um genérico muito parecido: crème fraîche) e ficamos enfim sós, conversando em francês sobre nossas provas, aulas e últimos aprendizados. A noitinha fomos num bar canadense em odéon, experimentamos poutine et 1684 blanc bière. Encontramos as amigas da Ana da puc, Jana, Aline e Mafê (que estava de férias por aqui) tivemos umas conversas bem sex and the city, mas foi muito engraçado!
Sábado: fa-xi-na. Hahaha, e mais duas horas pra se arrumar e conseguir sair de casa. Fui encontra a Adélia na Batille e passeamos pelo Marais, fomos a casa do Victor Hugo, que gostei, mais pelo fato que gosto de decoração do que outra coisa, gostei de como as pessoas usavam estampas nas paredes combinando com as cortinas, o teto forrado e o carpete no chão, meio sufocante mas eu gosto. E a Adélia tem esse nome pela Adéle Hugo, uma das cinco filhas. O passeio foi gostoso, mas a casa é meio fantasiosa de mais de acreditar... e nenhum moleskine dele com rabiscos, desenhos, nada, meio frustrante. Quero ler algo do Hugo em francês, será?!
Continuamos a caminhada até encontrar uns músicos judeus, de meia idade, muito bons tocando musica tradicionais judaicas mas com arranjos deles, muito bom, no meio da praça um violão celo, um violão, um acordeon e algum metal desses que não sei o nome e um chapéu. Só no marais... ai fomos tomar um chocolat chaud que a Adélia gosta por ali, num lugarzinho bem típico até cliché de tão francês, com umas estantes de livros, e frequentado por franceses bem franceses. Nos despedimos a noitinha e voltei pra casa.
Domingo tem previsão de chuva e de estudos com cineminha no final da tarde, mas amanhã eu conto.

É Carnaval !!!


Sobre o fim de semana passado, foi ótimo na sexta depois da aula voltei pra casa para esperar meu irmão que chegaria a qualquer momento, chegou enquanto eu fazia meu almoço.
Esperamos a Ana e o Dan que chegaram em seguida. O André contou meio por cima todas suas andanças de que amou Berlin e detestou Amsterdã, vai entender...
Resolvemos que queriamos ver a coroa de cristo que é exposta toda primeira sexta-feira do mês na Notre Dame, eram cinco horas saimos correndo pra tentar chegar antes de fechar, chegamos mas a coroa e guardada após uma cerimonias as 15 horas, mês que vem, vamos de novo.
Pós Notre Dame, queriamos ir ao cinema e depois jantar, mas foi tanta confa, que acabamos indo jantar no Hippopatamus do Opera. Hippopatamus é tipo uma rede America, da vida, tem em todo canto com bons preços, boas promoções e comida gostosa com guarnição à volonté. Comemos muito, foi muita batata à volonté...
De lá voltamos pra casa rolando.
Sábado foi nosso dia de faxina, banheiro, aspirador, cozinha... E a tarde eu e a Ana fomos ao Pompidou assistir ao filme do Gondry, L’epine de ma tante, um documentário sobre a tia do Gondry e as escolas no interior da França que ela fundou e ensinou, muito interessante, cheio de enquadramentos meio Coutinho, cortes e montagem deixando um pouco cômico o personagem principal. E cheio de quebras metalinguisticas,  e claro umas loucuras gondrys... gostei muito do filme, quero rever legendado porque foi muito dificil se concentrar no francês e nas imagens, e tem esse tema familiar que é muito Victor...
Depois jantei em casa e fui encontrar a Adélia e as meninas num bar na Bastille, bar de la plage , eu e a Adélia dividimos uma garrafa de vinho, fiquei um pouco alegrinha, ai fomos tentar dançar na cave em baixo, mas não rolou, apesar da música estar bem animada de micheal á madonna, tava meio estranho e não curtimos muito, fomos embora a tempo de pegar o metro.
Domingão Gratis em Paris! Tinha combinado previamente em encontrar minha amiga Daniella, chielena, as 9hs em frente ao louvre, mas tinha chegado mega tarde em casa na noite anterior, queria tomar banho de manhã, meu irmão roncando a noite toda, cheguei um pouco atrasada mas deu pra encarar a fila. 10 minutos pra entrar. Visitamos a parte de pintura francesa do museu, para seguir a cronologia das aulas de história da arte da Sorbonne (já falei que adoro esse professor?) as aulas são muito boas e usamos as orientações do professor para seguir as obras. Foi incrivel, eu era meio preconceituosa com o Louvre, mas gostei bastante, ficamos umas 3 horas por lá, e faltou ver bastante coisa. Mas o que mais gostei foi ter visto em uma das janelas a vista mais linda da viagem. O alinhamento entre os 3 arcos (arco do louvre, do triunfo e da defense) incrivel a simetria e a possibilidade de ver o arco em la defense que fica cerca de 18km de distância de onde eu estava. Queria muito uma maquina fotográfica boa nesse momento.
As 13 horas nós, Daniella, Paulo (seu marido) e eu, encontramos Ana, Dan e André pra fazer outros passeios, resolvemos ir até o L’orangerie, que fica no final do Jardin de Tullerie à frente do Louvre. Fizemos uma caminhada até lá de baixo de um sol gostoso. Amei o museu, bem pequeno, mas num predinho de arquitetura moderna, com entradas de luz pelo teto, janelas e duas salas ovais especialmente projetadas pelo próprio monet para expor duas sérias de ninféias em 360º. Na parte de baixo a coleção de obras de Paul Guillaume, que eu adorei, aluns picassos, alguns matisses incríveis, como estou amando a obra do matisse, meu novo predileto, e descobri uma nova pintora que adorei e nunca tinha ouvido falar, Marie Laurecin, tem uns retratos em tons pasteis, feitos não sei exatamente se com giz pastél ou tinta, mas impressinista também, muito lindo. E também Henri Rousseau, que não conhecia mas me lembra um pouco da pintura mexicana de  Frida e Diego Rivera.
E na lojinha do museu encontrei o livrinho da Linnea, que vou dar de presente pro Victor! Também tinha a bonequinha muito fofa com roupinha de jardineira.
(Nina, Pilar e Linéa, que acha?)
Continuamos a caminhada sem meus amigos chilenos, na beira do Sena, e pegamos essas bicicletas velib, fomos pedalando até a casa do Balzac, e foi bem agradavel, o dia lindo, passamos em frente a torre, e foi bem legal...
Pedalamos na volta e foi um caos devolver as bicicletas perto do Hotel de Ville, tava chegando a parada de carnaval, aquele som de batuque bom, e nós entre as ruas atrás de vagas de bicicleta, o Fischão nos esperando no hotel... caótico fim de dia. Encontramos ele e a Paula no hotel na place monge e fomos em mouftard jantar crepe.
U lá lá.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Paris-Belgrad


Meus fãs não me compreendem mas está foda essas semana, estudar, escrever e concilhiar a internet com a vizinha não funciona assim tão bem assim como vocês imaginam.
Ok vou contar meu ultima dia que me deixou muito animada e amanhã conto as peripécias do finde da semana passada e dos encontros e desencontros com o Fischão.
Fato é, faz um mês já que estou aqui e nada de tv, até tem um aparelho aqui em casa, mas nunca ligamos porque tá sem pilha no controle remoto. E ontem foi o grande dia. Fui visitar a Luana para um programa bem de vó, assistir 4 capitulos seguidos de tititi, nunca me diverti tanto, e matei todas as saudades dos meus personagens favoritos! Luty fófis, titia, ary, chico e toda a vila, sotaque minerinh da Marcela, e Meu, tá foda, vários acontecimentos e a novela acabandooo.  Após sessão novela resolvemos comprar nossas passagens pra Belgrado, iremos já no próximo fim de semana, estava mega animada, avisei minha amiga Ana (Slavic) e sussa... feliz pra caramba que ia, vou pra Belgrado, enfim... nisso minha mamis me liga pra eu conversar com as minhas priminhas fofoletes que estavam lá na casa dela e animadas que amanhã vão almoçar com o VICTOR, bom papo vai papo vem, a Clarinha falou que quer aprender a falar francês também, gudiiiii, a Luana diz, conta pra sua mãe que a gente vai pra Sérvia, conto, até ai tudo certo minha mãe ficou mega animada, ai a Luana de novo, Nossa será que precisa de visto pra ir pra Sérvia? Caralho, precisa de visto pra ir pra Sérvia e a gente comprou a passagem pra semana que vem...
Cara fiquei suando até hoje de manhã... continuei na casa da lu conversando e fofocando até meia noite e perceber que tinha que ir embora porque o metro ia fechar. Descobrimos que passamos a infancia na mesma praia perequê-mirim de sempre, e que o fábio comprou a casa da vó dela para um dos filhos, não sei se a do guga ou do binho, muita coincidencia... e a gente frequentava o mesmo mercado do jairo, tudo! Incrivel como vivemos num mundinho mini.
Ok, madrugada inteira me revirando na cama, desepertador as 15 pras sete pra chegar no consulado a hora que abrir, até a ana me ligou da sala pra me acordar...
Chegamos no consulado sem fila alguma, meio e não tinhamos recebido a carta de convite da Ana ainda, sei lá o que ia rolar, no fim das contas, entramos numa salinha pra ser entrevistadas e ai a luana entra no iphone, no meu email pra ver se tinha chegado email da Ana, ufa! Tinha, 4! E a moça do consulado simplesmente aceita ler um email com um convite super informal da Ana nos convidando. Sussa! Sai de lá meio dia, com o visto no passaporte, e super atrada pra aula, cheguei na aula a Profa. deu uma olhada pra mim e me entregou a prova, 19,25 de 20! Uhuuuuuuuu... pena que cheguei atrasada, se não ela me amaria.
Pós aulas resolvi passear pra conhecer novos lugares por ali até a hora da aula de fonética, e entrei numa igrejinha Saint-Etiènne-du-Mont, linda, me senti muito bem lá dentro, ela é de arquitetura gótica, mas muito iluminada, com uns vitrais lindo, e duas meninas de mais ou menos 20 anos, vestidas de preto como viúvas, com véu e tal, ensaiando uma peça, provavelmente religiosa, não entendi nada mais achei lindo, as duas meninas lá falando com a voz empostada. Emocionante.
Rezei, agradeci, pedi, agradeci.

*desculpem as faltas de virgulas ou pontuação, mas sou assim, sem revisão.

sábado, 5 de março de 2011

Jardin des Plantes

Como o Fischão vai chegar pro fim de semana e se hospedar bem perto da nossa escola, nós hoje, quarta-feira, resolvemos conhecer o quartier pra quando ele chegar.
Passeamos um pouco na rua Cardinal Lemoine, que é onde descemos do metro todo santo dia, e tem uma boulangerie de fachada rosas na esquina com cheiro delicioso. É na Cardinal Lemoine 74, também que morou o Ernestão e a minha querida Hadley entre 1922 e 1923. Lá também termina numa praça com uma fonte, bem agradavel, por onde passa a rue Moufftard, cheia de barzinhos, restaurantes, mercados, quinquillarie e outros. Fomos por entre ruelinhas conhecer o Jardin des Plantes, tipo um Jardim Botânico parisiense. Almoçamos comendo um sanduiche de presunto, com queijo vaquinha , brie e azeitonas que eu mesma preparei antes das aulas, comemos de baixo do grande cedro libanes, depois descobri que é o primeiro cedro plantado na França, estava um tempo bom, um sol quase nos esquentando.
Depois fomos passear pelo jardim, e descobrimos muitas coisas, tem um labirinto de arbustos, um roeseiral incrivel, meu sonho de jardim, cheio de arcos (vi, tipo os que a gente vai plantar framboesa) mas com rosas muito diferentes das que eu já vi, estava sem flor, mas os caules tinhas espinhos gigantes, voltarei lá na primavera.
Em outra parte tem a école des botaniques com muitas espécies de plantas, hortaliças, leguminosas, flores, e caminhos para percorrer. Lá tinham algumas plantinhas já brotando e outras com cuidados muito especiais para enfrentarem o inverno, seguem fotos. Estava cheio de crianças e corvos.









Uma explicação para as crianças é que às quartas-feiras os pequenos não tem aulas depois do almoço e a maioria das mães, em Paris, trabalham 5 dias por semana, então as quartas é dia das babás ou vovós irem passear com as crianças depois de buscá-las na escola. Eu e Ana adoramos olhar as ninas e theos, ou pilar ou  rosa pilar, que passavam por ali, de galochas até! (meu sonho). Hoje até pedi pra uma vovó pra tirar foto de uma criança muito fofa, já tô nesse nivel de cara de pau... ela super deixou e ficou conversando conosco sobre seus lugares preferidos em Paris! Vovó fofa!
Depois o Dan chegou para nos encontrar, e passeamos pela parte do jardin que do zoologico, mas na parte sem pagar, então não vimos muita coisa, só camgurus, que pulam realmente igual cangurus! Bambis, e não deu pra ver, mas tava escrito na plaquinha que tem um baby panda!!!
De lá o Dan quis passear pelos lugares que ele se perdeu enquanto tentava nos encontrar, para nos mostrar. Então fomos, passeamos pela beira do Sena, num museu de esculturas a céu aberto, que chegava no predio Modernoso Futurista do Instituto Arabe. Subimos a Cardinal, compamos nossos primeiros croissants na boulangerie de fachada rosa e voltamos pra casa.

Assistimos Le Petit Nicolas (que a Luana nos passou por pen drive), já que estavamos bem no espirito infantil, sem legendas,  ana escolheu o clotário para ser igual ao filho dela e eu escolhi o nicolas, e o dan não escolheu ninguém...

(a parte que eu passei mal chegando em casa eu não vou contar, o blog é só informativo dos fatos prazerosos da viagem)
 2-3-2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

1 mês


Outra terça-feira com aula de historia da arte. Essa é a segunda melhor coisa do curso, depois da aula de gramática, o professor é tão bom, e fala de um jeito que eu consigo compreender bastante. O tema de hoje foi o Perido Lumière e o principal artista Rembrant , mas o que eu gosto das aulas mesmo, é que o prof. é muito preparado (diferente do de cinema), leva apostila da aula pra todos alunos, tipo uns 300, e faz uma apresentação de slides de todas as obras, comenta, faz os alunos questionarem as obras e coloca na apostila em qual museu está cada uma das obras vista em classe, para nós, pós aulas, irmos visitar! C’est Super!
Encontrei a Ana, as 16hs e fomos andando rumo ao um metro, tentar fazer nosso Navigo (foi um saco esse dia que nossos cartões de crédito não queriam funcionar), acabamos entrando na estação de RER Luxembourg e não conseguimos novamente, ai resolvemos ir apé até Saint Michel, que é uma grande estação de metro perto da escola também, fomos caminhado por fora do parque Luxembourg, passamos pelo senado, depois pelo museu, e avistei uma lojinha de restauração de brinquedos, a cara da loja Liliput do filmes dos velhinhos, (como eu imagino pelo menos, fiquei encantada! Então começamos a andar por ruas novas, cada uma com mais charme que a outra, e andamos, andamos e nada do metro chegar, mas a Ana era a guia hoje, ok, enfim demos numa pracinha fófis redonda com uma loja da natura (!) depois avistamos ao longe o Bon Marché! Foi tipo o destino nos guiando, nós estavamos loucas para ir ao Bon Marché, e por acaso acamos lá. Não entramos na loja própriamente, fomos na Epicerie Bon Marché, que é simplesmente o lugar mais incrivel que já vi na vida em termos gastronomicos, a Julia, devia pirar lá!!!
A Ana fez questão de ficar ao meu lado o tempo inteiro pra ver todos os meus prazeres sendo revelados. Quero voltar lá com todo mundo que vier me visitar, e sugerir vários presentes. Vocês vão entender vendoa s fotos que tirei. Modéstia a parte, acho que sou boa fotógrafa de produtos, tá tudo lindo exatamente como na loja.
Também tive uma reflexão sobre fotografia nesse dia, eu tirei fotos de todas as coisas frufrus que gosto, e geralmente em enquadramentos detalhes em que só percebemos parte do todo,  que são imagens que não dizem muito, mas me agradam, pelas cores, formas, brilho, textura, sei lá, adoro tirar fotos de detalhes de portas, arcadas, tetos e chão da seção arquitetônica, por exemplo. Em cada seção do meu interesse fotográfico, as fotografias se revelam todas nesse mesmo estilo plano detalhe, gosto muito das minuscias que só dão pra enchergar bem de perto, coisa de miupe? Pode ser...






Já a Ana, gosta sempre de uma mensagem por trás da fotografia, estavamos numa pracinha minuscula, em frente ao Bon Marché, vendo umas crianças fofas brincarem no play, em seguida viramos e atras de uma árvore um carrossel, tem carrossel a torto e a direito por aqui, qualquer lugar...


enfim, lá fui eu fotografar o carrossel fófis cheio de crianças lindas com roupinhas de inverno, e Ana, sempre crítica com as relações de imigração  – pós tcc sobre esse assunto, surta com o fato de entre os cavalinhos, mickeys e donalds, eis que no centro do brinquedo tem o boneco de um negro, carregando um saco de pedras como uma mula. E começa a fotografar, é algo muito surreal, no meio de um parque, em frente ao supermercado mais caro de Paris, num dos bairros mais caros do mundo, tem um carrossel, cheio de crianças brancas e ricas brincando inocentemente em cima de cavalinhos e imagens da disney enquanto no centro estão recebendo a imagem (mensagem) de um negro escravo,  e as babás todas estrangeiras, sentadas nos bancos de praça ao redor do carrossel. Talvez ninguém nem perceba, mas para nós foi uma imagem chocante.

Dia de ver a Adélia

Hoje foi o dia de encontrar a Adélia depois das aula, marcamos no Pompidou, até pensei que iria hoje finalmente visitar a exposição, mas cheguei lá um pouco antes que ela e fiquei passeando pela livraria, e notei um fila e um burburinho estranho, vou lá praticamente dia sim, dia não e o local estava irreconhecivel, acho que era o frio, hoje fez o frio mais insano que já tivemos por aqui, assustador. A Adélia chegou com duas amigas a Julia, que está a passeio com ela e  Luiza, que tá fazendo intercambio de arquitetura e mora lá perto da escola, no 13. Resolvemos não enfrentar a fila e ir pro frio. Passeamos pelos lados de Chatelet e achamos logo um café para nos esquentar. Ficamos por lá um tempão conversando sobre Paris, sobre a vida, os cursos, e elas resolveram conhecer o lado de chateau d’eau, e me levaram pra casa a pé, e fazer um turismo bem diferente, já comentei como é surreal a quantidade de cabelereiro para cabelos negros, do lado do metro de casa? É tipo um do lado do outro uns 15 seguidos, e sempre cheio.
Elas conheceram nosso pequeno apêzinho, ficaram um pouco de depois enfrentaram o frio de volta chez elles.

quarta-feira, 2 de março de 2011

brunch


No domingo acordei super tarde, quando cheguei ontem de viagem, a luana me ligou e me arrastou pra uma baladinha de despedida da outra Ana (a que gosta de furar fila) foi na casa dela mesmo, um pouco ao norte de paris, mas bem perto da nossa casa, um apê no primeiro andar, de 2 quartos, bem decorada, bem gostosa, tomei vinho, mas tinha ponche, caipirinha de limão, champagne, e uma moqueca que ela fez bem boazinha, ela é bahiana, né... Eu nem gosto de moqueca, mas tava uma delicia, com caldinho bem quente pro frio...
Conheci uns franceses, um poucos mais velhos que eu, e realmente aquele livro “por que as francesas são magras” é verdadeiro. É cultural, elas são magras e elegantes! Et un petit peu blasé!  A minha prof da Sorbonne é o melhor exemplo, sempre fala de comida, que adora fazer as refeições, que ama croissent, mais pas tous les jour!!! E é super em forma e sempre quando fala de alguma coisa deliciosa de comer, já fala para nós que tem que maneirar, para manter o corpo em forma... é cultural! Elas comem, mas com parcimonia.
De volta a festa, curti bastante, baladinha em casa é sempre mais legal, mas essa era sem noção, a musica no talo, os vizinhos batendo na porta e reclamando e a galera nem ai... Fui pra casa com a Luana umas 2 hs da manhã e hoje no domingo descobri que perdemos o melhor da festa...
Não é, que entra um mendigo pela porta e entra na festa sussa, curtindo e com um pouco de esforço os meninos colocam o mendigo pra fora, não é  que o cara escala o prédio e entra na festa novamente pela janela (?) bizarrices da frança!
O domingo foi dia de brunch, que foi arrastado até as 17hs. A lu ficou conosco conversando até muito tarde, foi ótimo, ficar em casa, bater papo, descobrir os bafões da balada do dia anterior, falar de Beatles, de shows, de filmes... Foi super!!! Estamos sempre com ela e nunca esgotamos os assuntos.
No fim do dia decidimos que vamos no show do Cat Stevens que vai rolar por aqui dia 26 de maio e compramos ingressos!!! Também compramos tickets pra ir na Disney daqui duas semanas, numa promoção dessas estilo “peixe urbano” . C’est ça!

terça-feira, 1 de março de 2011

Um dia no Parque!

Esse sábado resolvemos viajar, eu e ana fomos passar o dia em Trenblant.

Uma cidade minuscula e bizarra ao norte da França. Passeamos bastante pelos parques e praças locais. Visitamos lojinhas de design, andamos pelas ruazinhas medievais, com lojinhas de marcenaria, joalherias vintages, lojinhas de miniaturas, com cadeirinhas Louis XIV, XV, XVI, máquinas de costura, casinhas de bonecas, tudo muito perfeitinho à la liliput . Tudo muito esquisitinho no mix de charmoso e elegante.
Almoçamos num Emêcé Donaldé, um sanduiche bem francês acompanhado de frites et salade, e bem barato comparado a cidade grande. De lá continuamos uma caminhada de baixo de uma chuvinha gostosa, fria, mas gostosa, com um incrível cheiro de lavanda, me lembrei muito daquela propaganda de natal do boticário, que o bom velhinho faz chuva de água de cheiro, pois é em Trenblant a chuva tem cheiro de lavanda!





De lá fomos ao parque Gondryant, cheio de cadeirinhas de madeira para sentar e ler ou conversar ou simplesmente contemplar a vida passar. Em alguns pontos tinha até umas mini fogueirinhas, que as pessoas podiam se esquentar e assar marshmallows, da próxima vez eu e ana viremos mais preparadas. Li um pouco e depois fomos nos esquentar num café très français que s’appelle étoile daim. Bebi um chocolate com chantily muito gostoso e comi um gâteau fondant au chocolat, que estava uma delicia, é quase nosso petit gâteau, mas sem sorvete, no friozinho hummm... Ficamos sentadas na janela e vimos os trensinhos passarem, muito gostoso com um por do sol, o céu com uma cor meio roseada e azulada. Conversamos um monte sobre a vida, sobre idéias, projetos e sobre o cinema, ai ana resolveu que vai chegar no pompidou em paris amanhã e vai se passar por mim e falar com o Michel que quero trabalhar com ele. Que topo estagiar no próximo filme dele de graça, não sei se vai dar certo... vamos esperar...
Pegamos o trem as 20 hs e voltamos pra casa.

o video que fizemos do café: