"La Corneille Noire, é onde eu conto minha vidinha pacata de andanças, estudos, passeios e prazeres por Paris."

segunda-feira, 25 de abril de 2011

babord et tribord


A primeira manhã em Strasbourg, minha ansiedade em ver a cidade, os rios, que enquanto caminhavamos em direção ao centro, qualquer paradinha era um súplicio, por mais lindo que fosse o entorno. Até que uma hora respirei e susseguei. Nosso hotel é próximo ao parque orangerie, e no outro sentido, antes de chegar ao rio, são os campus universitários. Foi muito interessante que ao redor do jardim botânico, que estava fechado, tinha uma apresentação sobre os 10 pensadores sobre educação mais importantes do mundo. Essa apresentação estava sob a grade do parque e cada pensador tinha uma foto sua em estilo “cut out” e contava um pouco sobre sua história. Entre eles estava Paulo Freire, nós ficamos felizes e orgulhosos com isso. E eu, decidi que, se quero mesmo fazer mestrado de educação cultural, tenho que ler esses 10 caras pelo menos.

Andando mais um pouco, em umas outras grades, encontramos outra apresentação, dessa vez sobre a água no Brasil, e as diversas formas e relações, principalmente informais, que os brasileiros tem com a água. Desde às secas e a difuculdade de se consgui-la no interior do nordeste às marés altas de santarém.

Foi incrivel ver em Strasbourg trabalhos universitários sendo expostos como esses.
Enfim a próxima parada foi atravessar o rio, mas nesse momento eu já estava fascinada pela cidade. Todo mundo andando de bicicleta pra lá e pra cá, ciclovias, gente simpática pela rua.
Ao meio dia mais ou menos chegamos a catedral central da cidade, feita em arenito, pedra rosada em abundancia na região, não diria ser minha favorita.

Na catedral tem um relógio astronômico, muito, muito antigo, que por sorte uma vez ao dia, ao 12:30, faz uma apresentação. Depois de apreciar o relógio subimos os 66 metros da catedral numa torre circular, foi díficil, mas a vista da cidade lá de cima valeu a pena.
Depois desse passeio turistico os danas foram lavar roupa na lavanderia e nós fomos atras de um sorvete.

Achamos um lugar muito fofo e assim descobrimos a parte mais lindinha da ilha, passeamos um pouquinho de mãos dadas, pelas ruelinhas com casinhas de estilo alemãs, ai que graça. Ai encontramos uma eclusa, vimos um barquinho subindo para o lado mais alto e continuamos o passeio pela beirada do rio, num caminho bem agradavel que imagino fora das férias ficar cheio de estudantes lendo, estudando e passando o tempo ( na minha visão bem ingenua do mundo, na visão do victor, os estudantes devem ficar ali fumando e bebendo).

Pegamos o bateau mouche para fazer o percurso entre os rios e assim fazer um tour para conhecer a cidade. 

Adorei o passeio de barco, principalmente porque não tem um guia de verdade, são fones com uma gravação, mas são 11 canais diferentes, em francês, alemão, alsaciano (dialeto local que mistura francês, alemão e holandês), em esperanto (?), em inglês e em kids !!! ouvi em kids, o capitão era um pirata e seu papagaio era a coco e com mais dois irmãos aprendi e me aventurei na história da cidade. Foi de mais. Com eles também aprendi que babord é o lado esquerdo do barco e tribord é o lado direito. Passeamos pelos pontos mais interessates da cidade até chegar ao parlamento europeu, um prédio bem modernoso, e também pelo prédio da emissora de tv arte, minha mais nova missão de futuro emprego, quando vier morar aqui.

Depois do passeio retornamos a pé ao hotel por um caminho alternativo, fomos beirando o outro lado do rio, por onde passamos de barquinho, até o parlamento, lá entramos pelo parque orangerie e chegamos chez nous.

Um comentário:

  1. Ei, voces não lavam a roupa?
    Ah, já sei! Roupa suja se lava em casa, né?
    :-)))
    :-))))

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