"La Corneille Noire, é onde eu conto minha vidinha pacata de andanças, estudos, passeios e prazeres por Paris."

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sábado com cara de Domingo

Sabado com chuva e frio, muito frio, mas  um aivio de não precisar levantar da cama!!! Enrolei um montão até decidir levantar. E finalmente consegui falar com o victor no skype, ver minhas plantinhas na varanda de casa, matar a saudade! Foi bom o sinal nem caiu. Depois o Fê nos ligou, também foi bom falar com ele, contou as novidades, nós as nossas. E quando resolvi estudar, fazer minhas lições a Luana liga para nos convidar para uma feijoada na casa de uma amiga dela, Adriana, a principio não iamos porque tava chovendo, no fim resolvemos ir. Não era em Paris, então pegamos um trem de superficie na gare du nord que nos levou até lá. “La barre ormesson.” . É uma cidade bem bonitinha, perto de Paris (à 3 estações), com ruazinhas de casas, quintal. E parece que ali perto, tem uma outra cidade de casas e uma lagoa com cassinos ao redor. 
Foi a melhor coisa que fizemos, sair de casa e ir interagir. Lá estavam a Adriana e o marido Rafael ( francês, mas filho de mãe carioca que mora aqui faz anos); a Ana (brasileira Bahiana) cheia de histórias e técnicas para furar filas, muito engraçada; a Carol, outra brasileira que está aqui fazendo psicologia; a Maristella (mineirinha) que é casada com o Thomas ( francês de mãe Cambojana); nós e a Luana. 
O papo, no começo, rolou somente em português entre nós brasileiros e os preparativos da feijoada. Estava uma delicia, eu adorei e a farofa hummm, a Aninha matou a saudade do guaraná e eu tomei vinho. Mas pro fim da tarde quando algumas pessoas começaram a ir embora, O dan entrou num papo de psicologia com a Lu, e eu a ana, conversamos bastante em francês sobre política com o Rafael, eu quase não entendi o que ele falou sobre o Sarkozy, primeiro poque não sei muito de política francesa e outra porque o francês não ajudou muito, mas nós falamos, eu principalmente, sobre a Marina, a campanha, as dificuldades do PV, ele contou dos problemas do PV na França, disse que não votou na Marina pela religião dela, votou no Plinio (!), mas ai fiz meu discurso de marineira convicta e acho que convenci. A Ana me ajudou nos argumentos, depois conversamos sobre aborto, as dificuldades da legalização, ele nos contou do processo na França, como foi, que podemos estudar para levar para o Brasil, foi um papo bem bacana, apesar de descordancias e concordancias, não sofremos daquelas discussões com alterações de voz, idéias e ideais, foi bem instrutivo. E nos resolvemos bem en français.

5 comentários:

  1. Qui bon savoir qui tu ais sans aditions du irritation!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  2. quem é esse anonimo? pessoa, é só escrever seu nome!!!

    ResponderExcluir
  3. Mudando deste sábado chuvoso e frio para a fotografia, já que voce está no clima de fotógrafos franceses, corra atrás de um tal de Lartigue - Jaques Henri Lartigue. Vale a pena.
    :-))


    PS: Alberta já se mudou?

    ResponderExcluir
  4. Oi Zé !!!
    adoro ter posts seus no meu blog também!

    Não conheço esse Lartigue, mas vou descobri-lo!

    estão faltando fotos né, vou postar essa semana.

    e você acredita, a alberta é mais esperta que nós! Nossa esperança é chegarmos em casa um dia e ela estar cozinhando um jantar de ratatouille...
    por ora, convivemos juntos!

    ResponderExcluir