"La Corneille Noire, é onde eu conto minha vidinha pacata de andanças, estudos, passeios e prazeres por Paris."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O dia em que eu não alucinei

Hoje, segunda-feira 7 de fevereiro, fizemos a jornada ao Carrefour, acordamos as 12 hs, até sair, coitado do Dan, sofre com as minhas demoras friorentas para conseguir sair de casa. Saimos as 14 hs. A Ana tava dodoizinha e ficou de molho na cama. O André, que era para estar em Milão, não conseguiu ir, voltou e foi conosco, graças a Deus, ao Carrefour.

3 baldiações de metro, estavamos numa praça, sabe-se lá onde, no 16éme. Meu irmão resolveu perguntar, e uma francesa super simpática falou que era só pegar um onibus e chegar em Port-Auteil, 3 pontos depois, claro que pegamos sentido contrário o onibus, e eu só percebi duas estações depois, ai ai André... descemos trocamos de bus, e caminhamos, passamos por Rolland Garros, e muitos tickets depois, o André viu, não se sabe como também, um carrefour, descemos.

UAU ! Que mundo! Passamos cerca de 3 horas lá dentro, vimos de tudo, eu estou fascinada pelos produtos de limpeza, e tipos de sabão em pó cheirosos, ai ai a Dona Eulália vai ganhar uns presentinhos na volta...

E os eletrodomésticos baratissímos... enlouqueci, mas não comprei nada, só comida.

O Graças a Deus, é que quem carregaria aquelas sacolas se não o André e o Dan? Juro, a volta foi foda, eu voltei carregando só um pacote de papel higenico de 12 unidades na mão, (não coube nas nossas sacolinhas sustentáveis) mas não me aguentava, para economizar não pegamos o bus e fomos direto para o metro, e o papel higienico pesando na mão, eu me arrastava pra andar.

Mais 3 baldiações de metro na volta, alguns japoneses fedidos depois, chegamos em casa as 18:30. Eu não tinha comido nada o dia todo, foi tipo desembrulhar presentes de natal, enquanto mostravamos para ana nossas futuras refeições, ai que delicia. Finalmente encontrei o iogurte bon maman que tanto procurava.

Para finalizar o dia o André nos presenteou com um jantar de torta de espinafre e queijo de cabra (pronta) e bifes ao molho poivre.

Por dentro da Madrugada, estava lá eu sozinha no meu sofá cama jogando joguinhos noturnos, quando me depararo com uma coisa asquerosa no chão branquissimo da nossa cozinha, AAAAAHHHH DAAAAAAN ... Ao mesmo tempo ouço o Dan levar o maior susto da vida dele (me perdoe dan) e a coisa levar o mesmo susto e se enfiar pra debaixo da geladeira. Lá vem o Dan, tadinho, vasculhou tudo, e nada. Mesmo sonolento o Dan me dá uma aula psicológica que eu posso ter alucinado, por estar muito tempo parada, sozinha, porque, enfim... ok vou dormir, acreditando, mas desconfiada.

Hoje durante o jantar, estamos eu e os Danas comentando da então denominada barata, a especie esquisita, e meu irmão comenta que as seis horas da manhã, quando chegou do superbowl (!) viu um ser esquisito sair de debaixo da mesa da cozinha e fugir para não se sabe onde. A descrição dele é tipo uma barata/largatixa, mas gorda, marrom e estranha e asquerosa. O nome disso, por enquanto é Alberta, Mas onde está? O que é isso?

5 comentários:

  1. eu morei perto desse carrefour ai...
    tem uma estação de metro que para bem pertinho dele...
    da proxima vez que vcs quiserem ir pra la eu dou as coordenadas! :o)

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  2. Certa vez, morava eu numa certa edícula na rua Drauzio, em São Paulo capital, quando, no meio de uma noite chuvosa de inverno e debaixo de uma dúzia de pesados cobertores, sou acordado por um barulhinho repetitivo que se repetia fazendo um "roc roc" muito de leve, mas forte o suficiente para me despertar. Abro o olho e a luz praticamente ao mesmo tempo, a tempo de ver, bem no meio do teto, onde as placas de madeira do forro se juntam, um par de pequenas boquinhas abrindo e fechando e arranhando com seus mini dentes aquelas madeiras que me cobriam acima dos cobertores. Ratinhos, ratôes, ratazanas, enfim, roedores fazendo aquilo que é de se supor que eles façam, ou seja, roer!
    A noite, o frio, a chuva, o sono, tudo conspirava para que eu não me movesse de onde estava, e ai eu pensei: voces ficam brincando ai em cima que eu fico dormindo aqui em baixo. E assim foi, apaguei a luz e voltei a dormir.
    Na manhã seguinte, ao comentar com a minha senhoria sobre as minhas simpáticas visitantes noturnas ela me disse: Ainda bem que não foram baratas! Se fossem eu não saberia o que fazer....ela tinha horror a baratas, a ponto de colar um papel branco na capa de um livro cuja ilustração era um destes insetos.
    :-)))

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  3. Saudosa edícula!

    Não sei. Esta convivência tão "harmoniosa" com esses roedores me parece um pouco esquisita...

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  4. O negócio era o seguinte, eu não me metia nas paradas deles e eles só faziam barulho a noite.
    Ate o dia que apareceu um cocozinho deles na minha mesa e na minha prancheta, ai a coisa pegou.
    Meus senhorios queriam colocar uns remedinhos que afastavam os roedores mas o resultado não era garantido. Naquela época eu trabalhava em Santos, no porto, e porto, como todo mundo sabe, é o habitat natural dos ratos. Dai, um amigo de lá de baixo me deu uma geleca especialmente desenvolvida pelo pessoal da CODESP que era tiro e queda...LITERALMENTE.
    Em poucos dias o forro do meu teto ficou silencioso, no more "roc roc".
    :-)))

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